A marcha pra Jesus/ São Paulo, o maior evento da religião evangélica em solo brasileiro, liberado pelo casal Apóstolo Estevão Hernandes e Bispa Sônia Hernandes, casal que também lidera a igreja Renascer em Cristo.
O evento que tem como finalidade, unir o máximo de evangélicos em uma marcha, com trios eléctricos, cantores e pastores famosos. Esse evento ja chegou a passar de 100 mil pessoas.
Nos últimos anos, esse evento foi cercado de polêmicas, por causa da veia política que o evento adotou. A presença de Bolsonaro, com gritos de “Mito, mito, mitoo” e aquela famosa fala do ex presidente dizendo que era imbrochável.
Esse ano, o presidente Lula foi convidado a participar da Marcha, que agradeceu o convite e respondeu que não ia comparecer. O que e estranho, porquê os líderes evangélicos disseminaram muitas noticias dizendo que Lula é comunista, que ia fechar igrejas, que Cristãos não podem ser de esquerda.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que participou da Marcha param Jesus em 2018, 2019 e 2022, não comparecerá ao evento neste ano. A ex-primeira-dama Michelle também não participará.
O uso da religião em processos políticos tem sido muito prejudicial ao processo democrático, isso não é um fato novo no Brasil. Temos caso de presidentes ateus, que aderiram a religiao católica só por fins elitoreiros, como Getúlio Vargas e Fernando Henrique Cardoso.Precisamos refletir e repensar esse uso da religião por todas as partes, temos que fortalecer e democracia, a liberdade de culto, o respeito e a fraternidade entre as religiões. Esse sim, deve ser o debate.
